segunda-feira, 30 de novembro de 2009

"Longo Tempo antes do Presente"

Blog / Conteúdo do DVD “Longo Tempo antes do Presente”

Museu Arqueológico de Xingó

O trabalho no Max foi produzido pelo professor Dr. Antônio Lindvaldo Souza, juntamente com a professora Railda Nascimento com o objetivo de proporcionar uma leitura visual aos alunos e aguçar a curiosidade para a respectiva leitura.

O Max foi construído com o objetivo de salvaguarda dos artefatos coletados no momento das escavações para a construção da Usina Hidrelétrica de Xingó a partir de 1988, levou a Universidade Federal de Sergipe (UFS) a desenvolver, com apoio da CHESF, um amplo projeto de salvamento arqueológico na área que seria inundada pelo reservatório da nova usina.

O museu é moderno, dividido em três setores, no primeiro, podemos observar uma simulação das escavações; cada camada representa um período ou seja época que foi habitado, as camadas mais profundas são as mais antigas.

A partir da Beringia podemos observar o processo de migração, do que hoje a Ásia até a América, através dos sítios arqueológicos. Foram encontrados artefatos que datam cerca de 9 mil anos de ocupação do território sergipano no Sítio Justino de onde foi retirados artefatos que estão no Max, somente da parte que foi inundada.

A professora Railda Nascimento mostra os próximos setores fazendo analogia do homem pré-históricos com realidade dos “índios” da colonização e com os índios xocós da Ilha de São Pedro em Porto da Folha.

Os homens primitivos usavam as rochas para expressar suas artes as pinturas nas rochas eram talvez uma maneira de comunicação ou anotações do cotidiano, mostra objetos, formato de animais e de seres humanos. A arte rupestre ou matações foi representada em blocos de cimento por um artista da atualidade e esta no museu.

Os índios não conheciam o metal. Os artefatos líticos representam objetos e ferramentas como um pilão e uma mão-de-pilão, que serviam para socar e triturar alimentos, e lascas de pedras, que eram utilizadas como facas para descascar frutas, cortar carnes etc.

Esses instrumentos eram feitos com as próprias mãos, de forma artesanal. Os homens utilizavam batedores para quebrar os blocos de pedra, de onde retiravam lascas para produzir essas ferramentas, ou trabalhavam a pedra para lhe dar a forma que queriam.

Os primitivos tinham o conhecimento do fumo, utilizavam algumas espécies de folhas para fumar em cachimbos, foram encontrados vários modelos.

Ao fazer as escavações em busca de vestígios, os arqueológicos encontraram pedaços e peças inteiras de cerâmicas fabricadas com rolos de argila (barro) em tamanhos diversos. Essas vasilhas eram bem feitas e enfeitadas, em alguns desses objetos tem formato e contornos com desenhos bastantes criativos.

Podemos observar a partir dos artefatos encontrados que os primitivos a mais de 5 mil anos já plantavam para alimentar-se é provável que há indícios que eles já utilizavam a tinta de urucum para pintar seus vasos.

Esses vasilhames eram utilizados pelos homens da região tanto para cozinhar como para sepultar seus mortos.

O costume do homem primitivo de que a mulher era quem faziam seus artesanatos assim como os índios xocós em Porto da Folha, hoje no território Sergipano podemos observar todos os costumes pré-históricos, com relação aos índios xocós.

Os primitivos habitavam em cavernas e pouco a pouco foram construindo moradias rústicas, roupas, instrumentos para caçar, pescar e até mesmo para se defender dos perigos.

A alimentação era a base de caça e pesca, como cobras, capim-vara, etc.

Tinham o hábito de cozinhar seus alimentos e recepcionar as visitas.

Através do estudo dos fósseis a paleontologia obtêm informações sobre o tipo físico, o sexo, a idade e as doenças que atacavam os homens daquela época.

Pelo desgaste dos dentes os estudiosos chegam a concluir quais os alimentos eram utilizados em sua alimentação. Por isso os arqueólogos buscam resgatar esses fósseis para saber como eram os homens primitivos.

Na região do Xingó, foram escavados numerosos enterramentos dos primeiros habitantes diretamente feito no solo. Junto aos restos mortais, havia diversos objetos que também eram enterrados com os mortos.

Dentre eles, encontramos vasilhas, enfeites ou adornos, que eram colocados ao lado dos cadáveres, denominados de mobiliário funerário.

As maquetes

Onde retratava o cotidiano no Xingó pré-histórico em terraços e platôs às margens do São Francisco entre os estados de Sergipe e Alagoas.

O advento das estradas no Nordeste.

Pátio ferroviário de Piranhas séc. XIX

Uma volta ao passado

Maquete do pátio ferroviário de Piranhas.

O museu de Arqueologia de Xingó, no seu resgate da cultura regional, busca na história de Piranhas a inspiração para recuperar a importância do passado e a de extintos sistemas de transportes, permitindo uma reflexão sobre o presente na perspectiva do futuro.

A visita virtual ao Max, possibilitou o contato com os homens que habitaram essa região no passado, superando as dificuldades climáticas e favorecendo um futuro melhor, ao homem moderno resgatando sua origem.